Devido à insatisfação deles em morrer - ainda pior, fazê-lo como um anônimo - seres humanos escolhem profissões para se rotularem e não serem descartados como 'outro', na coleta seletiva da grande Fábrica de reciclagem que é a Vida.
Desde pequenos são estimulados a pensar no que querem ser quando ficarem mais velhos, variando muito dependendo da visão de mundo que o círculo social permite. Isto é, não é que as crianças humanas pensem que querem seguir uma ou outra profissão por mero acaso, mas sim que desde o início são direcionadas a imaginar-se exercendo profissões com valor social elevado, segundo seus educadores. Não é verdade que eles atingirão esses objetivos infantis com sucesso, salvo algumas exceções, mas é por aí que começa.
O fim de algo só se dá quando se esgota a memória sobre ele. Após o esfriamento do corpo físico o que resta é a memória das pessoas com quem se conviveu. A profissão é uma das últimas coisas da qual se esquece quando se pensa num indivíduo. 'O médico', 'o traficante', 'o catador de latinhas' ou 'o professor', substituem mais facilmente Francisco, Adriano, Leonardo ou Gabriel - não respectivamente - do que qualquer outra conotação. Sendo assim, uma pessoa sem uma profissão sente que não tem a que ser ligada depois de sua passagem de volta à Fábrica.
Desde pequenos são estimulados a pensar no que querem ser quando ficarem mais velhos, variando muito dependendo da visão de mundo que o círculo social permite. Isto é, não é que as crianças humanas pensem que querem seguir uma ou outra profissão por mero acaso, mas sim que desde o início são direcionadas a imaginar-se exercendo profissões com valor social elevado, segundo seus educadores. Não é verdade que eles atingirão esses objetivos infantis com sucesso, salvo algumas exceções, mas é por aí que começa.
O fim de algo só se dá quando se esgota a memória sobre ele. Após o esfriamento do corpo físico o que resta é a memória das pessoas com quem se conviveu. A profissão é uma das últimas coisas da qual se esquece quando se pensa num indivíduo. 'O médico', 'o traficante', 'o catador de latinhas' ou 'o professor', substituem mais facilmente Francisco, Adriano, Leonardo ou Gabriel - não respectivamente - do que qualquer outra conotação. Sendo assim, uma pessoa sem uma profissão sente que não tem a que ser ligada depois de sua passagem de volta à Fábrica.