Encontros

Entre o período de tempo do não-existir ao deixar-de-existir, algumas coincidências acontecem e pessoas acabam se encontrando. Cabe ao acaso, destino ou sorte decidir se duas pessoas vão acabar se encontrando, ou não, durante sua estadia carnal. Isso vale para cada pessoa que se encontra. Sejam as figuras parentais - sempre por perto para tudo -, seja o popstar que está em turnê do outro lado do mundo; dos amigos/parentes que moram longe, até o mendigo por quem se passa desapercebido todas as terças-feiras de manhã; são todas pessoas a quem pode-se encontrar apenas uma vez na vida.

Apenas Encontrar é algo comum na racionalidade humana. O Conhecer é algo ainda muito além das suas capacidades. É natural para eles simplesmente Acreditarem e pronto. A partir do momento em que se passa a acreditar em algo é quando se deixa de tentar entendê-lo, é estar satisfeito com o quanto se conhece, e isso normalmente é bem pouco.
No caso de humanos entendendo outros humanos, é difícil. A lei do menor esforço prevalece e acabam se acomodando com as outras pessoas como elas estão. Se se conhece alguém por um certo período já é o bastante para não questionar suas razões e sentimentos por trás de cada ação.
Com isso não digo que o melhor seria todos eles entrarem em conflito o tempo todo, acusando uns aos outros ou o que for. Mas sim que a fé e confiança nas pessoas não cegasse a curiosidade em conhecer os outros.

Duvide do seu humano. Questione a ele e a si mesmo quanto suas razões. Interprete seus sentimentos de mais de um ponto de vista sempre que possível. Não acredite que ele é apenas o que deixa transparecer. Há muita coisa a se descobrir se deixar fluir as dúvidas que se sente.